As debêntures incentivadas foram os destaques entre os índices de renda fixa em fevereiro, segundo o balanço mensal da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O IDA IPCA Infraestrutura, que acompanha os títulos com isenção fiscal, apresentou a maior rentabilidade do mês, com alta de 1,35%. O valor superou em cerca de 45% o desempenho do CDI, que rendeu 0,93% no mesmo período.
“O avanço de todas as carteiras mostra que houve espaço para vários tipos de estratégias, desde as mais conservadoras, que buscam valorizar em cima da trajetória da taxa Selic, até as mais arriscadas, com foco nos prêmios dos prefixados mais longos e na busca por juros reais”, destacou Marcelo Cidade, economista da Anbima.
O IDA-DI, que acompanha as debêntures indexadas ao DI, também teve desempenho positivo, com avanço de 1,29%. Já as debêntures não incentivadas, representadas pelo IDA IPCA Ex-Infraestrutura, registraram alta mais modesta, de 0,60%. No geral, os títulos privados marcados a mercado tiveram rentabilidade de 1,30%, conforme o IDA.
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Desempenho dos títulos públicos
Entre os títulos públicos, os papéis de curto prazo lideraram os ganhos. O IRF-M 1, que acompanha os prefixados com vencimento de até um ano, teve a maior alta do segmento, com 1,01%. Para os prefixados com prazos acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, a valorização foi de 0,36%.
As LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) também tiveram um bom desempenho, com o IMA-S subindo 0,99%. No grupo dos títulos indexados à inflação, as NTN-Bs de curto prazo (até cinco anos), refletidas no IMA-B 5, cresceram 0,65%, enquanto os papéis de prazo mais longo, acompanhados pelo IMA-B 5+, registraram alta de 0,41%.
No geral, os títulos públicos apresentaram rentabilidade de 0,79% no mês, conforme o IMA.
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