Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai com VALE3, bancos e PETR4

A ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 30% às importações da União Europeia complica a tomada de decisões do Banco Central Europeu (BCE), mas é improvável que atrapalhe os planos de uma pausa nos cortes de juros na próxima semana, disseram cinco autoridades da instituição à Reuters. O BCE sinalizou após sua reunião de junho que provavelmente manteria as taxas de juros inalteradas em 23 e 24 de julho. Mas a tarifa de 30% proposta por Trump é maior do que o BCE havia previsto, mesmo no mais negativo dos três cenários para a economia da zona do euro divulgados no mês passado. Isso significa que o BCE foi forçado a apresentar novas estimativas, e os formuladores de políticas foram levados a contemplar um resultado mais negativo do que pensavam ser possível em junho, disseram as cinco fontes, todas membros do Conselho do BCE.

O índice Stoxx 600 da Europa fechou em leve queda de 0,06% nesta segunda-feira, após recuperar as perdas ao fim do pregão e encerrar na máxima do dia. Investidores seguem atentos à ameaça de Donald Trump de impor tarifas de 30% sobre importações da União Europeia a partir de 1º de agosto, embora o ex-presidente tenha dito estar aberto a negociações. O FTSE 100 do Reino Unido destoou e subiu 0,64%, renovando recorde graças ao acordo comercial com os EUA e à desvalorização da libra, que favoreceu empresas exportadoras. Já as ações da Volvo Cars caíram 5,5% após a montadora anunciar um impacto contábil de US$ 1,2 bilhão no segundo trimestre. O prejuízo decorre de atrasos e custos elevados no desenvolvimento de seus novos veículos elétricos, o SUV EX90 e o sedã ES90, este último afetado por tarifas nos EUA e na Europa. A empresa divulgará os resultados no próximo dia 17.

• Stoxx 600: leve queda de 0,06%, com recuperação no fim do pregão.

• FTSE 100 (Reino Unido): alta de 0,64%, renovando recorde.

• Volvo Cars: queda de 5,5% nas ações após anúncio de prejuízo bilionário.

O Supremo já ouviu as testemunhas e interrogou os réus do núcleo 1, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O dólar sobe ante o real e o Ibovespa recua nesta segunda-feira, conforme os investidores avaliam as novas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre seus parceiros comerciais, com dados sobre a economia brasileira também no radar. Trump anunciou no fim de semana que vai impor tarifas de 30% sobre a União Europeia e o México a partir de 1º de agosto, deixando os mercados mais receosos quanto à possibilidade de fechamento de acordos comerciais até o fim do mês, o que gerava aversão ao risco. No Brasil, o mercado aguarda detalhes sobre o posicionamento do país sobre a ameaça de Trump de impor taxa de 50% sobre os produtos brasileiros. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que pretende negociar com os EUA, mas agirá com reciprocidade caso as conversas falhem. Na frente de dados domésticos, a atividade econômica interrompeu quatro meses seguidos de expansão e registrou em maio a primeira contração no ano, em resultado bem pior do que o esperado sob o peso da agropecuária, mostraram dados divulgados pelo Banco Central. Já na pesquisa Focus, analistas consultados pelo BC reduziram a projeção para a inflação brasileira neste ano pela sétima semana consecutiva, enquanto também subiram a expectativa em relação ao crescimento da economia no próximo ano. (Reuters)

Completam o top 5 de junho as ações do Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e B3 (B3SA3).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que está aberto a discussões com a União Europeia e outros parceiros comerciais antes que as tarifas mais altas entrem em vigor em 1º de agosto, observando que as autoridades da União Europeia estão indo aos Estados Unidos para conversas. “Eles gostariam de fazer um tipo diferente de acordo e estamos sempre abertos a conversar, inclusive com a Europa. Na verdade, eles estão vindo para cá. Eles gostariam de conversar.” Trump intensificou sua guerra comercial no sábado, dizendo que irá impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da UE e do México a partir do próximo mês, acrescentando advertências semelhantes para outros países, incluindo as potências econômicas asiáticas Japão e Coreia do Sul.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, solicitou ao inspetor geral do banco central dos EUA que analisasse os custos envolvidos na reforma da sede histórica em Washington, enquanto as autoridades do governo Trump intensificam suas críticas à forma como o Fed está sendo administrado. A solicitação ao Inspetor Geral do Fed, Michael Horowitz, relatada pela primeira vez pela Axios, foi feita no fim de semana, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto. O pedido segue uma carta enviada a Powell na semana passada pelo diretor do Office of Management and Budget, Russell Vought, que escreveu que o presidente Donald Trump estava “extremamente preocupado” com os custos excedentes do projeto de US$2,5 bilhões. Em material publicado em seu site na sexta-feira, o Fed descreveu os desafios de uma reabilitação completa do edifício Marriner S. Eccles, de quase 100 anos, e de uma propriedade vizinha na Constitution Avenue, na capital do país. O OMB não tem supervisão sobre o Fed, que financia suas próprias operações separadamente do processo de apropriações do Congresso. A Lei do Federal Reserve também dá ao Conselho de Governadores do banco central, composto por sete membros, o controle sobre o prédio e os projetos relacionados, com a supervisão do Congresso e do IG independente do Fed, que tem analisado as reformas durante todo o processo.

“Temos uma mesa de trabalho e esperamos chegar a um acordo com os Estados Unidos”, afirmou ela durante sua entrevista coletiva diária.

Para Hammack, os níveis de inflação, que atualmente estão acima da meta de 2%, continuam sendo o principal obstáculo para reduzir o custo do crédito.

Mark Zuckerberg disse nesta segunda-feira que a Meta gastará centenas de bilhões de dólares em poder de computação para desenvolver uma superinteligência, intensificando seus esforços em uma tecnologia que tem perseguido por meio de uma disputa pelos melhores engenheiros de inteligência artificial. O anúncio ocorre em um momento em que gigantes da tecnologia como a Meta estão agressivamente atrás de aquisições de destaque e oferecendo pacotes salariais multimilionários para atrair os melhores talentos na corrida para liderar a próxima onda da inteligência artificial. “Temos o capital do nosso negócio para fazer isso”, disse Zuckerberg em uma publicação no Threads. Recentemente, a controladora do Facebook e do Instagram revelou sua nova divisão, Meta Superintelligence Labs para unificar os esforços da empresa em IA, após contratempos com seu modelo Llama 4 e a saída de funcionários importantes. O segmento será liderado por Alexandr Wang, ex-presidente-executivo da Scale AI, e Nat Friedman, ex-chefe do GitHub, após a Meta investir US$14,3 bilhões na Scale e ampliar os esforços para recrutar os principais talentos em IA.

Trump intensificou sua guerra comercial no sábado, dizendo que adotará uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da UE e do México.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos imporão “tarifas muito severas” à Rússia em 50 dias se não houver um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia. Sentado ao lado do secretário-geral da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, no Salão Oval, Trump disse a repórteres que está decepcionado com o presidente russo, Vladimir Putin.

As provisões relacionadas a reembolsos do Sistema Único de Saúde (SUS) se tornaram tema central nas discussões entre investidores da Hapvida (HAPV3), segundo o Itaú BBA, que reiterou recomendação de compra (outperform) com preço-alvo de R$ 61 para o fim de 2025. A preocupação ganhou força após a identificação de que, desde 2022, órgãos reguladores deixaram de emitir as guias de recolhimento da União (GRUs) para algumas operadoras, como a NDI Saúde, subsidiária da Hapvida no Sudeste. Desde abril, porém, o banco observa uma retomada das emissões, inclusive retroativas. Com isso, o mercado volta suas atenções para o tamanho do ajuste e para o nível recorrente das provisões com reembolsos do SUS no balanço da companhia.

O recuo dos mercados de ações reflete a cautela de investidores com o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O JPMorgan calcula que o preço atual das ações da Embraer (EMBR3), a R$ 74,30, já embute um cenário equivalente a uma tarifa de 20% sobre exportações para os Estados Unidos, embora a tarifa anunciada seja de 50% a partir de 1º de agosto. Com base na estimativa de que uma tarifa de 10% gera impacto de 0,7 ponto percentual na margem Ebit (lucro antes de juros e tributos), o banco projeta que o efeito total da tarifa de 50% representaria uma queda de aproximadamente 41% no Ebit anualizado, ou cerca de US$ 338 milhões. Desde o fechamento de R$ 81,15 em 8 de julho, antes do anúncio, as ações caíram 10%, contra recuo de 2% do Ibovespa. Para o banco, a ação poderia cair mais 30% para refletir completamente o efeito tarifário. Investidores estrangeiros veem a implementação integral como improvável, enquanto investidores locais demonstram maior preocupação e têm vendido o papel. O banco também vê risco adicional com possível provisão relacionada a contratos de manutenção da Azul (AZUL4), que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, o que pode afetar os resultados do segundo trimestre, previstos para 5 de agosto.

Entre os destaques positivos da temporada de resultados do segundo trimestre deste ano (2T24) estão Totvs (TOTS3) e Bemobi Mobile Tech (BMOB3), enquanto Globant (G1LO34), Positivo (POSI3) e Multilaser (MLAS3) apresentam perspectivas menos favoráveis, segundo o Itaú BBA. O banco espera que a Totvs mantenha ritmo de crescimento, com lucro líquido avançando 63% na comparação anual, para R$ 187 milhões, impulsionado por aceleração do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) e desempenho em Techfin e RD Station. Para Bemobi, a projeção é de avanço de 16% na receita, beneficiado pelo crescimento de 29% no volume total de pagamentos (TPV). Já no campo negativo, Globant deve registrar pressão sobre margem Ebit (Lucro antes de Juros e Tributos) sob normas contábeis dos Estados Unidos (GAAP), caindo de 9,2% para 3,6% por conta de custos de reestruturação. POSI3 e MLAS3 seguem com crescimento fraco e sem sinais de reversão. Intelbras (INTB3) e LWSA (LWSA3) estão no radar, com melhora operacional e normalização de processos após ajustes recentes.

Especulações sobre a possível aquisição do Northern Trust reavivaram esperanças do setor de acordos entre grandes bancos regionais e dos EUA, impulsionando conversas preliminares que poderiam levar à consolidação, de acordo com executivos financeiros e analistas. As discussões sobre possíveis fusões e aquisições entre bancos de Wall Street e grandes credores regionais aumentaram nas últimas semanas, em uma grande mudança sob o governo Trump, depois que os reguladores do governo Biden se opuseram ou bloquearam grandes negócios, de acordo com três executivos financeiros que se recusaram a mencionar conversas específicas ou serem identificados, citando discussões confidenciais. Na quinta-feira, o Federal Reserve propôs mudanças na forma como avalia os grandes bancos, tornando mais fácil para as empresas manterem uma recomendação de “bem administradas” ao exigir a presença de deficiências em várias categorias antes de serem rebaixadas. A medida pode ser uma vantagem para as negociações de bancos maiores, uma vez que as empresas que não forem consideradas “bem administradas” estão impedidas de fazer aquisições. (Reuters)

Acordo histórico apoia a estratégia de longo prazo que se concentra em aumentar a eficiência e reduzir as emissões, gerando crescimento.

O Ibovespa recua nesta segunda-feira, caminhando para o sexto pregão consecutivo de queda, em meio a novas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil e outros parceiros comerciais, e também com dados que mostraram retração na atividade econômica brasileira no radar. O volume financeiro somava R$4,35 bilhões. “(O mercado) continua ecoando e reverberando bastante a questão tarifária do Trump com o Brasil”, disse o líder de renda variável da W1 Capital, Tales Barros. Os investidores seguem atentos à política comercial dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Fontes ouvidas pela Reuters disseram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu criar um comitê interministerial para ouvir os setores mais impactados pelas medidas. No sábado, Trump também declarou que irá aplicar uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto — mesma data prevista para as tarifas sobre o Brasil. (Reuters)

Dados do GACC mostram aceleração nas exportações e importações em relação a maio, com superávit de US$ 114,78 bilhões, acima das projeções dos analistas.

Investidores estrangeiros retiraram R$ 0,1 bilhão da bolsa semana passada, mantendo entrada líquida de R$ 0,4 bilhão em julho e de R$ 26,8 bilhões no acumulado de 2025, segundo dados copilados pelo Itaú BBA. Investidores institucionais venderam R$ 3,7 bilhões em ações no mês. Fundos de ações ativos registram saída de R$ 1,4 bilhão em julho, enquanto fundos multimercado tiveram entrada de R$ 0,3 bilhão. No ano, os saques já somam R$ 40,2 bilhões e R$ 77,5 bilhões, respectivamente. A categoria de commodities teve desempenho superior ao mercado na semana passada, com destaque para os setores de siderurgia e mineração, alimentos e bebidas, e petróleo e gás. Já os segmentos de consumo e varejo, bens de capital e educação apresentaram os piores resultados no período.

A produção de açúcar do centro-sul do Brasil alcançou 2,845 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, com queda de 12,98% na comparação com o registrado em igual período na safra 2024/25, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O volume produzido do adoçante ficou abaixo do estimado em pesquisa da S&P Global Commodity Insights com analistas, que apontava 2,95 milhões de toneladas para o período, uma queda de 9,8% em relação ao ano anterior. Já a moagem de cana da região somou 42,70 milhões de toneladas na segunda metade de junho, retração de 12,86% no comparativo anual. O resultado também ficou aquém da média das previsões da S&P, de um processamento de 44,24 milhões de toneladas.

Além disso, pode propor a criação de cotas de exportação para, pelo menos, café e laranja.

Juros dos títulos públicos subiram desde o anúncio de taxa sobre exportações brasileiras aos Estados Unidos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu à primeira vice-primeira-ministra Yulia Svyrydenko, na segunda-feira, para liderar um novo governo, preparando o terreno para uma remodelação, à medida que as perspectivas de um fim para a guerra com a Rússia se tornam escassas. A nomeação de Zelenskiy, que requer aprovação parlamentar, ocorre em um momento em que os esforços diplomáticos para pôr fim à guerra, agora em seu quarto ano, estão paralisados e a Ucrânia busca reavivar sua economia sem dinheiro e construir uma indústria doméstica de armas. “Nós … discutimos medidas concretas para impulsionar o potencial econômico da Ucrânia, expandir os programas de apoio aos ucranianos e aumentar nossa produção doméstica de armas”, escreveu Zelenskiy no X. “Em busca desse objetivo, estamos iniciando uma transformação do poder executivo na Ucrânia”, declarou ele, acrescentando que havia proposto que Svyrydenko lidere o governo e “renove significativamente seu trabalho”.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,74% em maio, frustrando a expectativa de estabilidade. Para André Valério, economista sênior do Inter, o número veio fraco, com destaque para o recuo de 4,2% do setor agropecuário, que havia sustentado o desempenho no início do ano com a supersafra. Ele avalia que, com indústria e comércio em retração de 0,5% no trimestre, o segundo trimestre deve registrar desaceleração. A estimativa do Inter é de alta de 0,4% no PIB entre abril e junho e de 2% no acumulado de 2025. Segundo Valério, os efeitos da política monetária contracionista devem ser mais sentidos a partir do terceiro trimestre, quando também poderão surgir efeitos das tarifas impostas por Donald Trump.

Os membros da União Europeia concordaram que o bloco precisará adotar contramedidas se as negociações comerciais com os Estados Unidos fracassarem, disse o chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, nesta segunda-feira, após uma reunião com os ministros da UE em Bruxelas. Ele acrescentou que acredita que “ainda há potencial para continuar as negociações” e que qualquer acordo deve ser aceito pelos membros da UE e pelo Parlamento Europeu. Ele também disse que planeja conversar com seus pares norte-americanos ainda nesta segunda-feira para discutir a situação atual.

O Bitcoin, segundo analistas de mercado, vive um momento positivo impulsionado por uma série de fatores regulatórios, institucionais e macroeconômicos.

As bolsas de valores iniciaram a semana em queda, pressionadas por novas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No sábado, ele anunciou tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto, o que gerou cautela entre os investidores. Apesar disso, as perdas foram limitadas pela expectativa de que as medidas sejam revistas durante negociações. O índice Dow Jones recuava 0,3%, o S&P 500 caía 0,1% e o Nasdaq operava praticamente estável, com leve baixa de 0,01%. A temporada de balanços do segundo trimestre, que começa com grandes bancos como JPMorgan, traz otimismo ao mercado. Investidores também acompanham as tensões entre Trump e o Federal Reserve, em meio a críticas à atuação do presidente do Fed, Jerome Powell.

A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, disse nesta segunda-feira que não vê necessidade iminente de reduzir a taxa de juros no momento. “Estamos bem próximos da taxa neutra e, portanto, vejo uma economia que é resiliente, que está funcionando muito bem e não vejo necessidade de reduzir (os juros), a menos que vejamos um enfraquecimento significativo no lado da mão de obra”, disse Hammack em uma entrevista à Fox Business.

Empresas europeias pediram aos negociadores comerciais que redobrassem os esforços para chegar a um acordo com Washington depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 30% sobre as importações da UE a partir de agosto, sem mencionar o esperado tratamento especial para carros ou bebidas alcoólicas. No sábado, Trump disse que planejava impor a tarifa mais alta sobre as importações do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto, aumentando a pressão sobre Bruxelas para que se empenhe em chegar a um acordo para evitar um possível golpe na economia do bloco. A medida provocou uma queda nas ações europeias de automóveis e álcool nesta segunda-feira, enquanto os produtores regionais disseram que a taxa de 30%, se imposta, seria “desastrosa”. “A escalada do conflito tarifário com os EUA representa uma séria ameaça para muitas empresas alemãs”, disse Volker Treier, chefe de comércio da Câmara de Comércio da Alemanha (DIHK, na sigla em alemão), pedindo aos ministros que fechem rapidamente um acordo. “Agora são necessárias negociações difíceis para evitar o colapso do comércio transatlântico. Somente uma Europa unida pode defender efetivamente seus interesses econômicos.”

O Ibovespa opera em baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (14), aos 135,4 mil pontos, com cautela diante da mais recente rodada de ameaças tarifárias dos EUA, embora haja expectativa de que isso acabe sendo mais uma bravata do presidente Donald Trump. O dólar comercial avança a R$ 5,55 e os juros futuros (DIs) recuam. No sábado, Trump afirmou que irá impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto, mesmo que os parceiros estejam travados em longas negociações. A UE disse que vai prorrogar a suspensão de contramedidas às tarifas dos EUA até o início de agosto e que continuará pressionando por um acordo negociado. No Brasil, setores produtores avaliam o impacto da tarifa de 50% que Trump ameaçou impor às exportações brasileiras, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que “primeiro nós vamos tentar negociar, mas se não tiver negociação, a Lei da Reciprocidade será colocada em prática”. Lula participará às 15h de cerimônia de anúncio da Taxa Zero para taxímetros, no Palácio do Planalto. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro cai 0,24%, o S&P Futuro recua 0,25% e o Nasdaq Futuro tem desvalorização de 0,27%. (Felipe Alves)

As negociações comerciais com a União Europeia, o Canadá e o México ainda estão em andamento, disse o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, a repórteres nesta segunda-feira. Questionado sobre suas expectativas em relação às negociações com a UE, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca disse: “Veremos… ainda temos algumas semanas pela frente”.

Documentos serão analisados pela Primeira Turma do STF antes do julgamento do ex-presidente e seus aliados, incluindo militares de alta patente; veja os próximos passos.

Segundo Leonardo Costa, economista do ASA, pelas aberturas do IBC-Br, destaque negativo na margem para a agropecuária (-4,2%) e para indústria (-0,5%). O crescimento ex-agro foi -0,3% nessa leitura. “Na comparação entre trimestres, o IBC-Br do 2T até maio indica alta de +0,3%, crescimento mais modesto do que o observado no 1T (+1,4%)”, diz o analista.

Maria Irene Jordão, analista global, afirma que recuo da aprovação do presidente americano na semana passada é “preocupante”.

Companhia reduziu em 50% as emissões dos escopos 1 e 2 (das próprias operações e da energia consumida, respectivamente), por meio do uso de fontes renováveis.

O diálogo construtivo entre a Rússia e os Estados Unidos continuará, apesar das tentativas de inviabilizá-lo, disse o enviado de investimentos do presidente Vladimir Putin, Kirill Dmitriev, nesta segunda-feira. Seus comentários no aplicativo de mensagens Telegram foram publicados horas antes de o presidente dos EUA, Donald Trump, que expressou frustração com Putin sobre o conflito Rússia-Ucrânia, fazer uma “grande declaração” sobre a Rússia.

Papel acumula desvalorização de 1,97% em julho e se aproxima de suporte técnico em R$ 14,00.

Os ministros da União Europeia concordaram neta segunda-feira em priorizar as negociações com os Estados Unidos para evitar tarifas de 30%, que, segundo o chefe de comércio da UE, destruiria o comércio transatlântico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no sábado que vai impor tarifas de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia a partir de 1º de agosto, embora diplomatas digam que ainda há tempo para chegar a um acordo para evitar isso. O comissário europeu de Comércio, Maros Sefcovic, disse ter sentido que as negociações com os pares norte-americanos estão se aproximando de “um bom resultado para ambos os lados”, mas a nova ameaça tarifária criou “uma nova dinâmica”. Uma tarifa de 30% tornaria quase impossível continuar o comércio como antes, com enormes consequências para as cadeias de oferta e impactos negativos em ambos os lados do Atlântico.

O JPMorgan destaca que as tarifas se tornaram um peso para os investidores, tornando a Embraer uma espécie de “proxy” para o risco tarifário no curto prazo.

O enviado de Donald Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, iniciou conversações em Kiev nesta segunda-feira sobre segurança e sanções contra a Rússia, depois que o presidente dos EUA disse que mandará mísseis de defesa aérea Patriot para a Ucrânia. Em um forte afastamento de sua posição anterior, Trump também deve anunciar um novo plano para armar a Ucrânia com armas ofensivas, informou o site de notícias norte-americano Axios, citando duas fontes familiarizadas com o assunto. As medidas de Trump destacam seu crescente desencanto com o presidente russo, Vladimir Putin, devido à falta de progresso nos esforços liderados pelos EUA para garantir um cessar-fogo na guerra de mais de três anos da Rússia na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que se encontraria com Kellogg na capital ucraniana, quer mais recursos defensivos para se defender dos intensos ataques de mísseis e drones da Rússia, que detém cerca de um quinto da Ucrânia, está avançando no leste e não mostra sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Plataforma de vídeos contesta decisão de Alexandre de Moraes e diz que não cumprirá exigências por violação de leis americanas; ordem veio dois dias após carta de Trump a Lula.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem autoridade para demitir o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, por justa causa, se houver evidências que o justifiquem, disse o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, neste domingo, acrescentando que o Fed “tem muito a responder” sobre os custos excessivos da reforma de sua sede em Washington. Hassett disse ao programa “This Week”, da ABC, que qualquer decisão de Trump de tentar demitir Powell por causa do que o governo Trump chama de um estouro de custo de US$700 milhões “dependerá muito das respostas que obtivermos às perguntas que Russ Vought enviou ao Fed”. Vought, diretor de orçamento da Casa Branca, criticou Powell na semana passada por causa de uma “reforma ostensiva” dos prédios do Fed e das respostas a uma série de perguntas sobre o projeto de US$2,5 bilhões. Em uma postagem no X, ele comparou o projeto com o Palácio de Versalhes, na França, com jardins no terraço, fontes de água e “mármore de primeira qualidade”.

O Banco do Japão considerará a possibilidade de revisar para cima neste mês sua previsão de inflação para o ano fiscal atual, refletindo os aumentos persistentes nos preços do arroz e nos custos mais amplos de alimentos, disseram três fontes familiarizadas com o assunto. No entanto, o banco central japonês deve manter suas projeções de inflação para os anos fiscais de 2026 e 2027, disseram as fontes, sinalizando uma pausa nos aumentos da taxa de juros, enquanto aguarda mais clareza sobre como as tarifas dos Estados Unidos podem afetar a economia do Japão. “Os dados recentes sobre a inflação têm sido bastante fortes, principalmente devido ao aumento do custo do arroz, que está elevando outros preços, como os de refeições fora de casa”, disse uma das fontes. “A inflação ao consumidor está ultrapassando um pouco as previsões do Banco do Japão”, disse outra fonte. “Mas a inflação subjacente continua abaixo de 2%”, disse a fonte, opinião compartilhada pela terceira fonte. As fontes falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a falar publicamente.

• Dólar para 2025: R$ 5,65 (de R$ 5,70 da semana passada)
• Dólar para 2026: R$ 5,70 (de R$ 5,75 do relatório anterior)
• Dólar para 2027: R$ 5,71 (de R$ 5,75 da semana passada)
• Dólar para 2028: R$ 5,76 (de R$ 5,80 do relatório anterior)

• PIB para 2025: 2,23% (sem mudanças)
• PIB para 2026: 1,89% (semana passada era 1,86%)
• PIB para 2027: 2,00% (sem alterações)
• PIB para 2028: 2,00% (sem mudanças)

• Selic para 2025: 15% (sem mudanças)
• Selic para 2026: 12,50% (sem alterações)
• Selic para 2027: 10,50% (sem mudanças)
• Selic para 2028: 10% (sem alterações)

• IPCA para 2025: 5,17% de 5,18%
• IPCA para 2026: 4,50% (sem mudanças)
• IPCA para 2027: 4,00% (sem alterações)
• IPCA para 2028: 3,80% (sem mudanças)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou na noite de domingo a criação de um comitê interministerial para conversar com os setores mais afetados pela tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros, informou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo a Folha, citando fonte que participou da reunião organizada pelo presidente no domingo, Lula avisou aos ministros que se reunirá pessoalmente com empresários para tratar desse tema. O comitê, de acordo com o jornal, terá a participação dos ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Em carta de resposta do STF ao presidente americano, presidente da Corte destaca experiência histórica do Brasil, garante transparência nos processos e afirma que Judiciário responde por evidências, não por pressões externas; veja na íntegra.

A União Europeia e a Coreia do Sul disseram nesta segunda-feira que estão trabalhando em acordos comerciais com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para amenizar o impacto das tarifas iminentes, já que Washington ameaça impor taxas pesadas a partir de 1º de agosto. Trump intensificou sua guerra comercial no sábado ao dizer que vai impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da UE e do México a partir do próximo mês, acrescentando alertas semelhantes para outros países, incluindo as potências econômicas asiáticas Japão e Coreia do Sul. O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse no domingo que as ofertas de acordos comerciais dos países até o momento não satisfizeram Trump e que “as tarifas são reais” se não houver melhorias em suas propostas. “O presidente acredita que os acordos precisam ser melhores”, disse Hassett ao programa This Week, da ABC. “E para determinar um limite, ele enviou essas cartas e veremos como isso vai funcionar.” O Comissário Europeu de Comércio, Maros Sefcovic, expressou otimismo de que Washington e a UE estão se aproximando de um resultado positivo para ambos os lados. No entanto, ele alertou que uma tarifa de 30% praticamente eliminaria o comércio entre os EUA e o bloco de 27 nações, que atualmente são os maiores parceiros comerciais um do outro.

As importações avançaram 1,1% após um declínio de 3,4% em maio. Os economistas previam aumento de 1,3%.

Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos de mais de 2% da sexta-feira, uma vez que os investidores estavam de olho em mais sanções dos EUA à Rússia, o que pode afetar o fornecimento global, mas o aumento da produção saudita e a incerteza tarifária atual limitaram os ganhos. Trump expressou frustração com o presidente russo Vladimir Putin devido à falta de progresso no fim da guerra na Ucrânia e ao bombardeio crescente da Rússia em cidades ucranianas. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionado por dados comerciais da segunda maior economia do mundo.

• Petróleo WTI, +1,39%, a US$ 69,44 o barril
• Petróleo Brent, +1,34%, a US$ 71,29 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,26%, a 766,50 iuanes (US$ 106,93)

Os mercados europeus operam no vermelho após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar no fim de semana que uma tarifa de 30% sobre produtos importados da UE, representando um golpe para o bloco após vários meses de negociações para tentar chegar a um acordo comercial. A tarifa entrará em vigor em 1º de agosto. A UE disse que não retaliará imediatamente, mas que tentará chegar a um acordo.

• STOXX 600: -0,36%
• DAX (Alemanha): -0,98%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,37%
• CAC 40 (França): -0,52%
• FTSE MIB (Itália): -0,18%

Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam 1,95 trilhão de yuans em novos empréstimos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com investidores avaliando o impacto das tarifas de 30% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à União Europeia e ao México no fim de semana. As exportações da China aumentaram 5,8% em junho em dólares americanos em relação ao ano anterior, superando as estimativas da pesquisa da Reuters de um aumento de 5%.

• Shanghai SE (China), +0,27%
• Nikkei (Japão): -0,28%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,26%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,83%
• ASX 200 (Austrália): -0,11%

A segunda‑feira (14) começou com os índices futuros dos EUA operando em queda, em meio a um clima de tensão global impulsionado pela nova rodada de tarifas anunciadas pelo presidente Trump e o início da temporada de divulgação de resultados do segundo trimestre. No sábado, o presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos vai impor tarifas de 30% sobre produtos importados da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto. Em resposta, líderes europeus e mexicanos sinalizaram disposição para manter o diálogo com Washington ao longo do mês, na tentativa de negociar uma alíquota mais branda.

• Dow Jones Futuro: -0,28%
• S&P 500 Futuro: -0,31%
• Nasdaq Futuro: -0,33%

Investidores permanecem nervosos nesta segunda-feira diante da mais recente rodada de ameaças tarifárias dos Estados Unidos, embora haja expectativa de que isso acabe sendo mais uma bravata do presidente Donald Trump. No sábado, Trump afirmou que irá impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto, mesmo que os parceiros estejam travados em longas negociações. A UE disse que vai prorrogar a suspensão de contramedidas às tarifas dos EUA até o início de agosto e que continuará pressionando por um acordo negociado. No Brasil, setores produtores avaliam o impacto da tarifa de 50% que Trump ameaçou impor às exportações brasileiras, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que “primeiro nós vamos tentar negociar, mas se não tiver negociação, a Lei da Reciprocidade será colocada em prática”. Lula participará às 15h de cerimônia de anúncio da Taxa Zero para taxímetros, no Palácio do Planalto.

Investidores em Wall Street voltaram a sair de suas posições, após levarem o S&P 500 a mais um recorde histórico na quinta-feira. O impulso negativo de hoje foi a decisão do governo Donald Trump de aplicar uma tarifa de 35% sobre o Canadá, além de ameaçar tarifas mais altas em todos os setores. O mandatário até brincou com o situação: “acho que as tarifas foram muito bem recebidas. O mercado de ações atingiu um novo recorde hoje”, disse à NBC News. “Esta foi uma semana até agora em que a crescente retórica em torno do comércio não afetou negativamente os mercados. Os investidores conseguiram ignorar isso até certo ponto, mas a ordem de grandeza com um dos nossos parceiros comerciais mais importantes, o Canadá, que simplesmente caiu no nosso colo da noite para o dia, foi reveladora”, disse à CNBC Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B. Riley Wealth Management.

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 136.741,87
• Mínima: 135.528,07
• Diferença para a abertura: -555,95 pontos
• Volume: R$ 20,20 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (7): -1,26%
• Terça-feira (8): -0,13%
• Quarta-feira (9): -1,31%
• Quinta-feira (10): -0,54%
• Sexta-feira (11): -0,41%
• Semana: -3,59%
• Julho: -1,92%
• 3T25: -1,92%
• 2025: +13,22%

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