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Por que Trump quer taxar o Brasil? Veja tudo o que se sabe sobre a tarifa de 50%

July 10, 2025

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, com vigência a partir de 1º de agosto, segue repercutindo em diversas frentes. O Brasil foi o país mais penalizado entre os 22 alvos das novas tarifas anunciadas nesta semana, em uma medida que não se limita ao campo econômico: Trump associou a tarifa a críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em ação que apura sua tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022, que culminou nos atentados do dia 8 de janeiro de 2023.

Veja a seguir tudo o que se sabe até agora sobre o caso e quais são os principais desdobramentos conhecidos por enquanto:

  • A tarifa tem motivação política?
  • Qual a posição do STF sobre a carta de Trump?
  • Como o mundo recebeu a notícia?
  • O que o governo brasileiro pretende fazer?
  • Trump pode recuar?
  • Qual o impacto nos mercados?
  • Quais setores podem ser mais afetados?
  • E o investidor, como deve se posicionar?

A tarifa tem motivação política?

Sim. Em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump afirmou que a sobretaxa se deve, em parte, aos “ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e à liberdade de expressão”, em referência às decisões do STF sobre remoção de conteúdos em redes sociais e à condução do julgamento de Jair Bolsonaro.

O presidente americano classificou a ação contra Bolsonaro como “caça às bruxas” e prometeu intensificar sanções caso o Brasil reaja.

Espera-se que o julgamento de Bolsonaro termine entre agosto e setembro, e há ampla expectativa de que o STF decida por sua condenação, dada a robustez das provas e testemunhas ouvidas no processo, e posições já conhecidas de ministros da Primeira Turma do Supremo sobre o caso.

Qual a posição do STF sobre a carta de Trump?

O Supremo Tribunal Federal não fará manifestação oficial sobre a carta. Segundo apuração do Estadão, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, conversou com Lula após o anúncio, e ficou decidido que a resposta será institucional e conduzida pelo Itamaraty.

Ainda assim, ministros do Supremo declararam reservadamente que não se deixarão intimidar por pressões externas e que o julgamento de Bolsonaro seguirá conforme o cronograma. Para um ministro ouvido pela Folha de S.Paulo, a medida não terá qualquer efeito jurídico e pode até dificultar articulações por anistia ao ex-presidente.

Como o mundo recebeu a notícia?

A decisão de Trump teve forte repercussão negativa na imprensa internacional, com veículos classificando a medida como “destemperada”, “dramática” e até “extraordinária”, destacando o ineditismo da carta enviada a Lula e a menção ao julgamento de Bolsonaro.

O Nobel de Economia Paul Krugman fez uma postagem incomum em seu blog pessoal, na qual chama a medida de “programa de proteção a ditadores”, chama a tarifa de “maligna e megalomaníaca”, e diz que ela é mais um motivo para que Trump seja alvo de impeachment nos EUA.

O que o governo brasileiro pretende fazer?

O presidente Lula anunciou que o Brasil responderá com base na Lei de Reciprocidade Econômica. Estão em estudo medidas como retaliação sobre patentes de medicamentos americanos, restrição de benefícios a insumos importados dos EUA, como no regime de drawback, e resposta cruzada sobre propriedade intelectual, como em disputas anteriores sobre o algodão.

Uma equipe técnica e interministerial avalia os riscos econômicos e jurídicos das medidas. Até o momento, o decreto que regulamenta a aplicação da lei ainda não foi publicado. Segundo o jornal O Globo, o governo só tende a seguir em frente com alguma dessas alternativas se a tarifa for mesmo implementada no dia 1º de agosto.

Trump pode recuar?

Analistas do Bradesco BBI acreditam que sim. Segundo o banco, há forte possibilidade de Trump reduzir ou rever a tarifa, seguindo o padrão TACO (“Trump Always Chickens Out”, ou “Trump Sempre Amarela”) já observado em negociações anteriores.

Mesmo se mantida, a tarifa não entraria em vigor antes de 1º de agosto, deixando margem para ajustes. Trump também indicou que pode rever a alíquota caso o Brasil “abra seus mercados” e elimine barreiras comerciais.

Qual o impacto nos mercados?

O efeito sobre os mercados foi imediato, com futuros do dólar e de empresas brasileiras negociadas no exterior operando em baixa na quarta-feira (9) logo após o anúncio. Nesta quinta-feira (10), porém, embora os ativos brasileiros tenham de fato iniciado a sessão em queda, as perdas diminuem no começo da tarde.

O dólar, que chegou a superar os R$ 5,60, é negociado a R$ 5,55 às 13h, com alta de 0,78%. Já o Ibovespa recua 0,68% no mesmo horário, a 136.541 pontos, após chegar a encostar nos 136.000.

Quais setores podem ser mais afetados?

Segundo o Citi, empresas de commodities brasileiras devem sentir impacto limitado, pois muitas têm baixa exposição aos EUA e flexibilidade para redirecionar exportações. Suzano pode enfrentar desafios no curto prazo, mas deve se beneficiar de custos competitivos e escala global.

O setor que tende a ser mais afetado pela medida é o da agropecuária, mas não se limita a ele. Veja a seguir que indústrias exportadoras deverão sofrer mais se a tarifa for mesmo aplicada:

  • Café: Exportações ao maior mercado consumidor do mundo representam 30% do total.
  • Carne bovina: Os EUA são o segundo maior comprador. No 1º semestre, o Brasil exportou 181 mil toneladas para lá.
  • Têxteis: Produtos de nicho e alto valor agregado correm risco de perder competitividade.
  • Papel e celulose: Suzano é a mais exposta, com 15% da receita vinda dos EUA.
  • Mineração e aço: Impacto limitado, pois o setor já se adaptou às tarifas anteriores.

Leia mais: Café, carnes, calçados, laranjas… Veja produtos mais afetados com tarifa de Trump

E o investidor, como deve se posicionar?

O BBI recomenda compras em momentos de fraqueza. O banco vê o Brasil como uma economia fechada, com apenas 11% do PIB atrelado às exportações; com um ciclo econômico interno menos sensível ao cenário global; e com o mercado acionário mais barato do mundo, com real subvalorizado e alto carry. Além disso, a casa aponta dois catalisadores no segundo semestre: o ciclo de cortes na Selic e o início da pré-campanha eleitoral de 2026.

Leia mais: Como se posicionar em ações brasileiras em meio ao tarifaço de Trump?

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