Estreia, nesta quinta-feira (26), o filme da Fórmula 1, estrelado por Brad Pitt. O longa conta a história de um piloto veterano que volta da aposentadoria para ser o mentor de seu jovem colega de equipe. Entre diversos desafios encontrados, um dos principais é o aspecto financeiro da categoria.
Mas, afinal, qual é o custo para se tornar piloto da F1? A carreira de um piloto pode envolver um investimento de milhões de dólares até chegar na categoria mais avançada do esporte a motor. Todos os interessados devem iniciar pelas corridas de kart, progredindo para a Fórmula 4, Fórmula 3, Fórmula 2 e, finalmente, a Fórmula 1. Ainda, considera-se 10 anos de carreira no kart, dois em cada etapa seguinte até chegar na categoria mais famosa do automobilismo.

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Segundo o site americano Sports Info, o custo médio para pilotos de kart é de US$ 100 mil por ano, ou mais de R$ 550 mil em um ano na cotação atual do dólar — uma carreira de 10 anos nessa categoria soma gastos de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões). Vale lembrar que essas despesas são referentes a equipamentos, treinamento, viagens, aluguéis ou compra de karts.
As categorias seguintes podem triplicar os custos para os pilotos, devido aos carros mais potentes e com alta tecnologia, além de viagens internacionais necessárias para competir. Veja o gasto médio para participar das competições até a Fórmula 1:
- Fórmula 4: Entre US$ 300 mil e US$ 500 mil anualmente (R$ 1,6 milhão a R$ 2,7 milhões);
- Fórmula 3: Entre US$500,000 e US$800,000 por ano (R$ 2,7 milhões a R$ 4,4 milhões);
- Fórmula 2: Por volta de US$ 1 milhão ao ano (R$ 5,5 milhões);
- Fórmula 1: Entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões anualmente (R$ 27,7 milhões a R$ 55,4 milhões).
É importante destacar que, ao progredir nas categorias, os custos do piloto aumentam não apenas com os equipamentos ou tecnologia, mas também pela equipe que o acompanha.
No ano passado, um dos principais pilotos brasileiros da Fórmula E, Lucas di Grassi, comentou que o esporte é um dos mais caros do mundo. Ele revelou que o retorno financeiro nos primeiros anos de carreira dos pilotos não é suficiente para abater as despesas, que só ficam mais caras ao longo do tempo.
Ainda assim, é possível chegar à Fórmula 1 sem ter uma fortuna na conta. Para aqueles que possuem talento para pilotar, há patrocinadores, programas e bolsas de estudo que arcam com a maior parte dos custos.
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