A Associação do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE-SN) se posicionou contra o mapa-múndi invertido lançado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (8), alegando que a criação fere a credibilidade da entidade e, “em vez de informar, distorce”.
“Trata-se de uma iniciativa que, em vez de informar, distorce; em vez de representar a realidade com rigor, cria uma encenação simbólica que compromete a credibilidade construída pelo IBGE ao longo de décadas de trabalho sério, imparcial e respeitado globalmente”, diz o Núcleo Sindical Chile – ASSIBGE/SN em comunicado, que reúne os trabalhadores do IBGE da base do Complexo Chile/Horto.
O mapa-múndi lançado nesta quinta-feira tem o Brasil no centro e o “Sul Global” na parte superior. Segundo Márcio Pochmann, presidente do IBGE, o objetivo é ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais, como no Brics e no Mercosul, além da realização da COP30 em 2025.
“Não existe uma razão técnica para colocar os pontos cardeais nas direções convencionais e, portanto, a representação tradicional é tão correta quanto a representação invertida”, afirmou o órgão.
Contudo, segundo o sindicato, o mapa não contou com o respaldo técnico adequado e reconhecido pelas convenções cartográficas internacionais.
“Não se combate a realidade com ilusões gráficas. Colocar o Brasil no centro do mapa não resolve nada — e pode, inclusive, enfraquecer a seriedade de um projeto nacional que busca enfrentar, e não ocultar, os desafios que temos pela frente”, completa o comunicado.
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