BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que está fora de cogitação imaginar que o governo brasileiro vai ceder, em negociação tarifária com os Estados Unidos, a pressões de empresas multinacionais sobre o Pix.
O Pix é mencionado em investigação dos Estados Unidos sobre o Brasil aberta sob justificativa de avaliar medidas comerciais injustas, discriminatórias ou restritivas ao país norte-americano.
“Imaginar que nós vamos ceder a pressão de multinacionais que estão se incomodando com uma tecnologia… isso está completamente fora de cogitação”, disse Haddad em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, em Brasília.

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No evento, o ministro ainda afirmou que commodities atualmente exportadas aos Estados Unidos e que serão alvo da tarifa de 50% imposta pelos norte-americanos naturalmente encontrarão outros mercados.
Haddad disse que um terço das exportações do Brasil aos EUA será afetado pela tarifa, ressaltando que mais da metade desses produtos impactados são commodities.
Ainda assim, segundo ele, há setores “muito vulneráveis” à tarifa que receberão atenção especial do governo.
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