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Opep+ eleva oferta de petróleo pela terceira vez consecutiva e pressiona preços

May 31, 2025

A Opep+ (grupo de 11 países observadores, com participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo, mas sem direito a voto – Brasil entre eles) aprovou neste sábado um novo aumento na produção de petróleo, somando três meses consecutivos de alta na oferta, apesar das resistências de membros como Rússia e Omã.

A decisão, liderada pela Arábia Saudita, representa uma mudança radical de estratégia, que agora aposta na queda dos preços para recuperar participação de mercado e pressionar países que vêm descumprindo metas de produção.

As nações produtoras de petróleo lideradas pela Arábia Saudita acordaram, em videoconferência realizada no sábado, adicionar 411.000 barris por dia ao mercado em julho, segundo comunicado publicado no site do grupo. O aumento segue elevações de volume idêntico programadas para maio e junho, e simboliza uma guinada significativa na postura do grupo — de proteger o valor do barril para forçar sua desvalorização.

“A Opep+ não está mais sussurrando,” disse Jorge Leon, analista da Rystad Energy A/S e ex-funcionário da secretaria da Opep. “Maio deu uma dica, junho falou claramente, e julho veio com um megafone.”

Saiba mais: Preço do diesel cai em quase todos os estados em maio após redução da Petrobras

Autoridades afirmam que os aumentos refletem o desejo da Arábia Saudita de punir membros que excederam suas cotas, como o Cazaquistão e o Iraque, recuperar participação de mercado perdida para produtores rivais como o xisto dos Estados Unidos, e agradar o presidente norte-americano Donald Trump, que busca preços mais baixos para os combustíveis.

Embora tenha havido consenso final para o aumento de julho, alguns membros expressaram resistência. Rússia, Argélia e Omã defenderam uma pausa nos aumentos de produção, disseram delegados sob condição de anonimato, já que as informações são privadas.

As divergências entre Rússia e Arábia Saudita — os dois membros mais influentes do cartel — voltarão à tona em 6 de julho, quando discutirão os níveis de produção para agosto.

O petróleo chegou a cair para a mínima de quatro anos, abaixo de US$ 60 por barril em abril, depois que a Opep e seus aliados anunciaram que aumentariam a produção em três vezes mais que o previsto, mesmo com a demanda já enfraquecida pela guerra comercial de Trump.

O mercado pode interpretar o acordo deste sábado como levemente positivo, já que “havia preocupações com um aumento ainda maior”, disse Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS Group AG. 

Leia também: Apetite de Trump para punir Putin está prestes a passar por um teste crucial; entenda

Risco Financeiro 

A mudança de estratégia não veio sem custos para a Opep+. Embora a queda do petróleo traga alívio a consumidores e bancos centrais que enfrentam uma inflação persistente, ela representa risco financeiro para os produtores de petróleo da Opep+ e de outras partes do mundo.

Enquanto os contratos futuros de petróleo Brent estão perto de US$ 64 por barril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a Arábia Saudita precisa de preços acima de US$ 90 para sustentar os planos de gastos ambiciosos do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. O reino enfrenta um déficit orçamentário crescente e foi forçado a cortar investimentos em projetos emblemáticos como a cidade futurista de Neom.

A desaceleração também afeta o coração do petróleo de xisto nos EUA, onde empresas como a Diamondback Energy dizem que a produção já atingiu o pico — apesar da promessa de Trump de uma nova era de crescimento com o lema “perfurar, perfurar, perfurar”.

Leia também: Petrobras pretende liderar uma transição energética justa, diz CEO

Se a estratégia da Arábia Saudita for disciplinar os países que não cumprem suas cotas por meio de um “castigo controlado”, ela não parece estar funcionando.

O Cazaquistão, o infrator mais flagrante, continua a ultrapassar seu limite em várias centenas de milhares de barris por dia e declarou publicamente que não pretende corrigir o excesso. O ministro de Energia Yerlan Akkenzhenov disse a jornalistas na quinta-feira que o país não consegue impor reduções aos parceiros corporativos internacionais nem reduzir a produção dos campos estatais.

Para alguns analistas, os aumentos de oferta são totalmente justificáveis. A demanda deve crescer nos próximos meses nos EUA com as viagens de verão e também no Oriente Médio, onde o uso máximo de ar-condicionado faz com que parte dos barris seja consumida internamente.

“Os fundamentos no momento são fortes — os estoques estão muito baixos,” disse Amrita Sen, diretora de pesquisa da consultoria Energy Aspects, em entrevista à Bloomberg antes da reunião. “É um bom momento para a Opep+ adicionar barris ao mercado, então não vejo por que não o fariam.”

Leia também: Estoques de petróleo dos EUA caem 2,795 milhões de barris, aponta DoE

Mesmo assim, novas quedas de preços podem estar a caminho. O JPMorgan Chase & Co. prevê que os contratos futuros de Brent caiam para a faixa dos US$ 50 ainda este ano, à medida que os aumentos do cartel contribuam para um excedente global de mais de 2 milhões de barris por dia.

Com o aumento previsto para julho, a Opep+ estará pouco a frente da metade do caminho de seu plano de reativar 2,2 milhões de barris por dia de produção que foi paralisada nos últimos anos — um processo inicialmente programado para durar até o fim de 2026. O grupo decidirá nos próximos meses com que rapidez vai restaurar o restante da oferta ainda retida.

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Jenifer Propets

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