A fumaça branca foi expelida da chaminé da Capela Sistina na tarde desta quinta-feira (8), sinalizando a escolha de um novo papa, durante o segundo dia do conclave. Agora, se inicia uma série de rituais que consagrarão o novo líder da Igreja Católica.
A primeira decisão do novo pontífice será a escolha de seu nome. De acordo com a tradição, o cardeal decano pergunta ao eleito: “Quo nomine vis vocari?” (“como quer ser chamado?”).
Essa prática remonta aos tempos de Jesus Cristo, que renomeou Simão como Pedro. O novo nome geralmente homenageia papas anteriores, santos ou apóstolos, refletindo o legado que o novo papa deseja transmitir.
Após a escolha do nome, o novo papa se dirigirá à Sala das Lágrimas, onde, acompanhado do cardeal camerlengo e do mestre de cerimônias litúrgicas, terá um momento de reflexão.
Neste local, ele vestirá a batina branca pela primeira vez, simbolizando sua transição de cardeal para papa. Este é um momento significativo que marca o início de seu pontificado.
A cerimônia culminará com o tradicional anúncio de “Habemus Papam”, que será feito da varanda da Basílica de São Pedro. Nos últimos conclaves, os anúncios demoraram entre uma e duas horas após o sinal.
Após o anúncio, o novo papa fará sua primeira aparição pública, onde se dirigirá aos fiéis e oferecerá a bênção “Urbi et Orbi” (“para a cidade e o mundo”).
Além disso, desde o pontificado de João XVIII, tornou-se tradição que o novo papa ofereça um jantar aos cardeais que o elegeram, promovendo um momento de confraternização e união.
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