Preço do seguro dos 10 carros mais vendidos caiu em um ano; confira a lista

O preço médio do seguro dos dez carros mais vendidos no Brasil apresentou uma queda de 5,4% entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, segundo dados da Agger, uma empresa especializada em gestão e cotação de seguros.

A análise considerou os modelos mais emplacados no país nos primeiros meses do ano, com informações disponibilizadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Em uma ponta, o Renault Kwid registrou baixa expressiva no preço do seguro, com uma redução de 12,5%, enquanto na outra, o Toyota Corolla Cross apresentou um acréscimo de 0,57% no valor.

Entre os destaques, o Renault Kwid registrou uma redução expressiva de 12,5% no preço do seguro, enquanto o Toyota Corolla Cross teve um aumento de 0,57%.

Confira o ranking com os valores registrados e suas respectivas variações:

• Fiat Strada: R$ 2.820,00 (fev/24) – R$ 2.830,00 (fev/25) | alta de 0,35%
• Volkswagen Polo: R$ 2.360,00 (fev/24) – R$ 2.330,00 (fev/25) | queda de 1,27%
• Volkswagen T-Cross: R$ 3.030,00 (fev/24) – R$ 2.690,00 (fev/25) | queda de 11,22%
• Fiat Argo: R$ 2.330,00 (fev/24) – R$ 2.150,00 (fev/25) | queda de 7,73%
• Fiat Mobi: R$ 1.980,00 (fev/24) – R$ 1.860,00 (fev/25) | queda de 6,06%
• Toyota Corolla Cross: R$ 3.520,00 (fev/24) – R$ 3.540,00 (fev/25) | alta de 0,57%
• Hyundai Creta: R$ 2.380,00 (fev/24) – R$ 2.240,00 (fev/25) | queda de 5,88%
• Renault Kwid: R$ 2.080,00 (fev/24) – R$ 1.820,00 (fev/25) | queda de 12,50%
• Honda HR-V: R$ 3.620,00 (fev/24) – R$ 3.320,00 (fev/25) | queda de 8,29%
• Chevrolet Onix: R$ 2.320,00 (fev/24) – R$ 2.310,00 (fev/25) | queda de 0,43%

Fatores que influenciam o preço do seguro auto

Com base em 50 milhões de cálculos e um milhão de perfis avaliados mensalmente, um estudo inédito da Agger sobre seguro de automóvel compreensivo — também chamado de seguro total, que oferece amplas coberturas para o veículo — revelou que quase 75% do preço do seguro pode ser explicado por quatro fatores principais: bônus, idade e valor do veículo, além do gênero do condutor e localização.

O bônus, que reflete o tempo de relacionamento e o histórico de sinistros do cliente, independentemente da seguradora, é o fator mais relevante, segundo a Agger. Em seguida, vêm a idade e o valor do veículo, que influenciam diretamente os custos de reparo e a frequência de roubos e furtos, impactando as taxas. O gênero do condutor, que é um fator relevante na definição do preço do seguro, é agravado pela idade: condutores homens mais jovens costumam pagar mais devido ao maior risco de colisões e perdas totais, que influenciam a precificação.

Além disso, a pesquisa indica que a localização é outro fator determinante, pois está diretamente ligada à incidência de roubos e furtos, bem como aos custos de reparo. Os 25% restantes do preço são definidos por variáveis internas das seguradoras, como score de sinistro, histórico de ocorrências e custos de leilões.

De acordo com Gabriel Ronacher, CEO da Agger, compreender as variações no mercado pode ser decisivo para uma escolha consciente e segura na hora de contratar um seguro automotivo.

“As oscilações nos valores das apólices refletem a dinâmica do setor de seguros e os riscos associados a cada veículo. Para obter a melhor cobertura e um custo-benefício adequado, é fundamental que os motoristas consultem um corretor especializado, garantindo um seguro ajustado às suas necessidades e evitando surpresas futuras”, destaca.

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