Consignado CLT: JPMorgan vê principais bancos ausentes e faz ponderações

O JPMorgan testou novo o sistema de empréstimos consignados privados (Crédito do Trabalhador) que entrou em operação na última sexta-feira (21). Nesta fase inicial, o produto está disponível apenas no aplicativo governamental CTPS (Carteira de Trabalho Digital), com previsão de lançamento nos aplicativos dos bancos em 25 de abril.

Segundo a Agência Brasil, mais de 40 milhões de trabalhadores já simularam o novo crédito, com 4,5 milhões de propostas enviadas, mas apenas 11 mil contratos foram efetivamente fechados até agora.

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Os analistas destacam que o Agibank foi o player mais ativo, sendo a única instituição relevante além da Caixa.

Por outro lado, o JPMorgan destacou sua surpresa negativa ao não receber propostas do Inter ou do Nubank (BDR: ROXO34), especialmente considerando que dois dos participantes tinham empréstimos pessoais ativos no Nubank.

O banco também classificou o tempo de resposta como lento – todas as propostas levaram mais de 12 horas para serem processadas.

Já as taxas de juros variaram entre 2,99% e 4,99% ao mês (aproximadamente 40% a 80% ao ano), o que indica um preço inicial racional em comparação aos empréstimos pessoais convencionais (100%) e ao consignado privado (40%).

Com relação aos valores, o banco pontua que os créditos oferecidos estavam acima dos saldos de empréstimos existentes – dois dos testadores tinham empréstimos pessoais pequenos, e a existência desses empréstimos não pareceu limitar o valor aprovado.

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O JPMorgan comenta que o limite de desconto foi calculado sobre o salário bruto, o que o surpreendeu, pois esperava que fosse baseado no salário líquido (após impostos).

As instituições parecem ter flexibilidade para ajustar a estrutura das parcelas – pedimos um prazo de 12 meses, mas algumas propostas ofereciam 15 meses.

Quanto à experiência do usuário, analistas destacam que a navegação no aplicativo não foi tão intuitiva. Com isso, o banco acredita que o consignado privado terá um início lento e só ganhará força após 25 de abril, quando os bancos disponibilizarem a opção em seus próprios aplicativos.

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